Sou pescador de sonhos
Sem barco ou tripulação.
Neste mar navego sozinho,
O astrolábio é o meu coração.
A minha cana é frágil,
Assim como a minha linha.
Tenho o carreto desafinado,
O isco é a minha vida.
O anzol é bem pequeno
E a profundidade, parece-me, infinita.
Vou esperando que o guizo toque
E me torne a noite em dia.
1 comentário:
Digamos que não me enganei muito quando pus, deus, o homem e o poeta e o link do teu site =) pelos visto fizeste a masterpiece, ^^, a partir deste momento digo com muito orgulho que o primeiro livro de poesia que vou comprar vai ser o teu ;)
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