Tocam sinos nesta noite fria,
Mas, zoando lá fora, é o vento que me acorda.
Não de qualquer sonho ou sono profundo,
Mas do medo da Corda.
Aquela que amarrei ao mundo, mesmo agora.
Acordei, mas não sabia que dormia
Porque adormeci os sentidos e amoleceram-se-me as vontades.
Perdi a rota e o destino, deambulei sozinho...
Afinal, fugia!
Quero encontrar-me agora!
Quero viver sem ter que me preocupar em amarrar, de novo, a Corda.
É neste momento que aprendo o passado e preparo o futuro,
É tempo de agarrar, de novo, o mundo.