Agarrar o mundo

Tocam sinos nesta noite fria,
Mas, zoando lá fora, é o vento que me acorda.
Não de qualquer sonho ou sono profundo,
Mas do medo da Corda.
Aquela que amarrei ao mundo, mesmo agora.

Acordei, mas não sabia que dormia
Porque adormeci os sentidos e amoleceram-se-me as vontades.
Perdi a rota e o destino, deambulei sozinho...
Afinal, fugia!
Quero encontrar-me agora!
Quero viver sem ter que me preocupar em amarrar, de novo, a Corda.

É neste momento que aprendo o passado e preparo o futuro,
É tempo de agarrar, de novo, o mundo.

Sombra

Tento moldar-me à minha sombra
porque já não somos iguais...

Temos seguido a mesma linha,
de maneira diferente.

Quero ter a tua forma, sombra,
como tinha antigamente!

Adolf

Antes de podermos culpar Mr. Adolf Hitler de inúmeros crimes contra a humanidade devemos olhar para o seu passado com alguma condescendência.

Filho de austríacos há longos anos a viver em Portugal, Adolf viria a tornar-se uma criança vulgar, cadastro criminal, trafico e consumo de estupefacientes, xenófoba, racista, tudo o que um pai austríaco pode desejar. A sua feliz infância foi vivida em Chelas, no magnifico resort que é a Zona J. Foi nas ruas que Adolf aprendeu a cultivar o ódio. O término de uma relação amorosa com uma rapariga de origem africana foi a origem do ódio ao negro. Mais tarde, um mau negocio de haxixe viria a marcar o desprezo por todos os judeus!

A(r)mado desde os 5 anos, Adolf, era o menino querido das ruas da Zona J - resort & spa. Revoltado e surpreendido com a facilidade com que controlou a área, Adolf sentiu a necessidade de libertar todo o seu potencial e tenta ingressar no exercito português (1914). Foi rejeitado como inapto. É então que se muda, contra a vontade da mamã, para a Alemanha com o intuito de dominar por completo, militar e culturalmente, o continente europeu (mais tarde seria Belmiro de Azevedo, noutros continentes).

Revoltado com o mundo e com as memórias que recorrentemente o assaltavam fazendo-o lembrar a sua infância, Adolfinho (para os amigos), decide, na plenitude do poder alcançado na sua Alemanha que o acolhera, renegar as suas raízes lusas e invade em 1939 a Polónia.

A oriente, o seu primo José (mais tarde Josef Estalinho), igualmente de origem portuguesa, decide ajuda-lo á boa maneira transmontana e envia-lhe a bela da alheira de Mirandela como prova de entre-ajuda... Nasce o eixo Berlim-Moscovo-Mirandela.

Passadas 6 décadas, a zona J, é hoje local de peregrinação, ali se venera e lecciona o que de mais puro Adolf deixou no seu legado. Longe vão os tempos de resort & spa, mas o fervilhar de actividades mais ou menos ilícitas continua nessa terra de aventureiros.



(Post colocado em portugal1143@blogspot para o qual já não escrevo vai muito tempo)

Matem o bicho

Dois dias passados, quase na totalidade, na cama. Não, não foi pelos melhores motivos.
Chegou o frio e os seus habituais convidados e a mim saiu-me na rifa uns dias com uma bela gripe.
:\

Ah, aceito donativos para me ajudar na despesa com os lenços... ;)

Um minuto...

Um minuto, toda a diferença. Por um minuto se falha ou se consegue alguma coisa; o dia torna-se melhor ou pior.
Pensamento banal - eu sei - mas vem do que me tem acontecido estes últimos dias.

Recomeçar

Porque às vezes precisamos começar do zero. É o que me proponho a fazer com o meu blog.
Pode ser que desta vez dediquemos mais tempo um ao outro. :)

Até breve, amigos.